Novas evidências da distribuição espacial das indústrias do nordeste brasileiro: 2005-2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ARAUJO, José Ewerton Silva
Orientador(a): ROCHA, Roberta de Moraes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Economia / Centro Academico do Agreste
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17862
Resumo: A recente dinâmica de crescimento econômico, observado na década de 2000, ocasionou profundas mudanças na estrutura econômica, e consequentemente na composição do emprego e na distribuição das empresas na região Nordeste, pertencentes à indústria de transformação. Desta forma, este estudo se propôs a realizar uma análise do padrão de distribuição locacional da indústria de transformação no Nordeste mediante a utilização da metodologia desenvolvida por Ellison e Glaeser (1994), para o período correspondente aos anos de 2005 e 2010, observando-se a evolução e as peculiaridades deste processo nesta região. A base de dados utilizada foram os microdados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), ao nível da firma. Os resultados observados no estudo consistem em uma significativa desconcentração média da indústria de transformação durante o período, verificando-se também que este resultado foi condicionado à migração ou instalação de novas plantas industriais de maior porte para localidades que apresentaram um desenvolvimento recente na região. Apesar disso, foi observado que quatro dos nove estados da federação pertencentes à região exibiram resultados para o índice que indicam a continuidade da concentração industrial nos mesmos. Por fim, verificou-se duas tendências distintas quando a análise do referido índice é realizada por nível de intensidade tecnológica dos setores da indústria de transformação, ou seja, os setores classificados como de baixa e média intensidade tecnológica tenderam a se desconcentrar no período, enquanto aqueles classificados como de média-alta e alta intensidade tecnológica permaneceram mais concentrados.