Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SANTOS JÚNIOR, Anísio André |
Orientador(a): |
QUEIROZ, Ruy José Guerra Barreto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2186
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Resumo: |
O presente trabalho objetiva avaliar os sistemas de votação baseado em mixnet (criptografia visual, Prêt-à-Voter, Punchscan, Scantegrity e Scantegrity II) quanto às seguintes propriedades: materialização, contraprova, auditabilidade, co-responsabilidade. Para tanto, a metodologia utilizada foi uma análise comparativa dos sistemas citados. Foram evidenciadas suas vantagens e limitações, em termos de, verificabilidade, confidencialidade, integridade e privacidade garantidas pelos componentes dos sistemas (back-ends e front-ends) favorecendo a segurança e transparência nas etapas do processo da eleição, condições essenciais para que o cidadão possa avaliar a confiabilidade desses sistemas. Diante das observações feitas no decorrer deste estudo, notou-se que a aplicação dos sistemas tem facilitado o andamento no processo eleitoral, tornando-o mais célere e seguro na apuração dos resultados. A utilização de modernos métodos criptográficos, de certo modo, garante a materialização do voto e impressão da contraprova, proporcionando a auditabilidade. Os resultados da análise indicam entre outros aspectos, que tanto o sistema de votação baseado em criptografia visual quanto o Prêt à Voter apresentam semelhanças em relação aos fatores que propiciam a transparência no processo da eleição, tais como, a impressão da contraprova, a verificabilidade do voto por parte do eleitor e o esquema criptográfico usado. Outro aspecto refere-se à privacidade, na qual indícios mostram que uma possível associação do eleitor ao voto, causaria a quebra da privacidade. Novos trabalhos serão de suma importância, de modo a contribuir na melhoria dos sistemas de votação para que estes sejam compatíveis com as respectivas leis eleitorais de cada país que os utilizam; melhoria da usabilidade e maior eficiência na resolução de problemas vinculados à coação, aumento no nível de integridade do sistema para que estes possam ser utilizados em eleições de grande porte, e à criação de um protocolo de voto sem a necessidade de uma única autoridade de voto |