Da olaria para a fábrica. Cerâmica e produção açucareira no Engenho Monjope, Igarassu, Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: BEZERRA, Almir do Carmo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/793
Resumo: Os trabalhos arqueológicos efetuados na fábrica do engenho Monjope, localizado no atual município de Igarassu, distante aproximadamente 27 km da cidade do Recife, que esteve em funcionamento entre os séculos XVII e XIX, forneceram numerosos exemplares cerâmicos, dentre estes, vários fragmentos de fôrmas de açúcar, cuja interpretação remete para a atividade de produção açucareira. Essas peças recuperadas na escavação apresentam, basicamente, algumas características tipológicas e tecnológicas comuns (morfologia, textura da pasta e tratamento de superfície), sendo reconhecida pela sua forma cônica e pela presença de um orifício na base. Podemos observar que estas cerâmicas apresentam tamanhos variados, a partir da análise do tamanho de abertura e espessura da borda, espessura do bojo, diâmetro da abertura do furo no fundo da peça e tratamento de superfície, estabeleceu-se dois tipos distintos. Para identificação da procedência dessas peças, que poderiam ser produzidas no próprio engenho ou serem importadas de outra região, adotaram-se várias técnicas de análise físico-química para a sua caracterização. A composição mineralógica foi determinada pela difração de raios-x (DRX) e a composição química pela fluorescência de raios-x (FRX)