Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Ana Caroline Trindade dos |
Orientador(a): |
COSTA, Anita Aline Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9344
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Resumo: |
A juventude rural enfrenta no seu cotidiano situações adversas caracterizadas pela exclusão do sistema produtivo, pelo precário acesso aos serviços e recursos de infra-estrutura e de políticas públicas específicas para a juventude no campo. Os estudos que tratavam sobre a juventude rural reportavam a migração do jovem para os espaços urbanos. Pesquisas recentes têm mostrado, no entanto, que esse movimento migratório é quase sempre temporário e a permanência passa a fazer parte das pesquisas acadêmicas no reconhecimento da juventude como importante segmento para reprodução da agricultura familiar. O presente estudo analisa quais os elementos que contribuem para a escolha do jovem entre permanecer no campo ou sair definitivamente do meio rural. O assentamento rural Flor do Mucuri localizado no município de Divina Pastora no estado de Sergipe foi o local de pesquisa, com universo de 44 jovens assentados com faixa etária entre 16 a 29 anos. O estudo de caso foi a opção pelo tipo de pesquisa, as técnicas de coleta de dados utilizadas foram os questionários, aplicados aos jovens, entrevistas semi-estruturadas e realização de entrevistas em grupo. A escolha em permanecer no meio rural é determinada pelo acesso do jovem ao trabalho em uma atividade produtiva não agrícola que possibilite sua autonomia financeira, pela sua inserção nos serviços públicos ofertados pelo município. A pesquisa revelou que as condições sociopolíticas construídas pelos assentados são essenciais para o jovem, na construção do seu projeto de vida e na emancipação da juventude para exercer de forma plena sua cidadania |