Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Francisco de Assis Silveira de |
Orientador(a): |
SOARES, Mônica Felts de La Roca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46057
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Resumo: |
O cloridrato de terbinafina (TBF) está associada à alta incidência de eventos adversos que podem levar a interrupções do tratamento de onicomicoses. A laponita (LAP) é um argilomineral de natureza sintética de baixo custo que tem se destacado como veículo para o desenvolvimento de drug delivery systems. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um sistema híbrido formado a partir da LAP associado à TBF para liberação controlada desse fármaco. Foram avaliadas as condições experimentais para a adsorção da TBF na LAP, considerando o efeito do pH, da concentração inicial do fármaco e do tempo de contato. Os estudos de equilíbrio e de cinética foram realizados dentro da faixa de pH 2,0 a 7,0, tempos de reação de 0 a 720 min e com concentrações de 0,1 a 2,5 mg.mL-1 de TBF/Metanol, sob 160 rpm. Foram aplicados os modelos matemáticos de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e Elovich para a cinética; e os modelos de Langmuir, Freundlich e Temkin para isoterma. Os híbridos foram caracterizados por difração de raio X (DRX) e Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). A solubilidade do fármaco foi avaliada em tampões HCl pH 1,2 e fosfato pH 6,8. Seu perfil de dissolução foi realizado in vitro, sob condição sink, em tampão HCl pH 1,2 e os dados foram aplicados em modelos de cinética de dissolução, empregando o suplemento DDSolver®. Como resultado, verificou-se que a interação LAP-TBF é dependente de pH, com adsorção máxima do fármaco no pH 5. O estudo de isoterma revelou que as condições de equilíbrio de adsorção LAP-TBF obedecem ao modelo de Langmuir. A cinética de adsorção apresentou uma fase rápida até 60 min e uma lenta de 180 a 720 min, ajustando-se ao modelo de pseudo-segunda ordem. A quantidade máxima (qemáx) de TBF adsorvida na LAP foi de 144.97 mg.g-1, obtida em pH 5, após 720 min de reação. A intercalação da TBF na LAP foi confirmada pelos padrões de DRX e FTIR, dado aumento da distância interlamelar de 16,89 Å (LAP-TBF-5) com espectros dos híbridos LAP-TBF apresentando vibrações menores referentes à TBF na LAP, quando comparado aos espectros isolados do fármaco. A solubilidade da TBF mostrou-se superior em tampão HCl 1,2 (1188 μg/mL) em relação ao tampão fosfato 6,8 (4,27 μg/mL). A liberação da TBF do sistema LAP-TBF-5 ocorreu de forma controlada, com percentual >90% do fármaco dissolvido após 31 horas e o seu perfil de dissolução ajustou-se à cinética de Peppas-Sahlin, com prevalência da difusão Fickiana. O perfil de liberação da LAP-TBF-5 pode ser promissor para o desenvolvimento de novas formulações de TBF, utilizando a laponita como excipiente, o que poderá ser útil para melhorar a farmacoterapia das onicomicoses. |