Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SANTANA, Marília Barreto de |
Orientador(a): |
DORNELAS, Jairo Simião |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48621
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Resumo: |
Nos últimos anos houve um aumento de investimento em startups; no entanto, estudos estimam que 62% de startups selecionadas para receberem investimento no Brasil, encerravam suas atividades em até 5 anos após seu surgimento, se fazendo necessário traçar estratégias que facilitem seu crescimento. Entre essas estratégias, a presente pesquisa se debruça sobre o growth hacking, que se apoia nas táticas de marketing digital e ferramentas tecnológicas a fim de promover o incremento da base de clientes dessas empresas. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, as startups do Recife formam o Manguezal, um dos principais clusters brasileiros, em que as que estão nas fases de operação e tração dos seus ciclos de vida, quando a busca pelo crescimento e consolidação da base de clientes é imprescindível. Por esse motivo, este trabalho visa averiguar, a partir da percepção de profissionais que atuam no marketing de startups, qual a contribuição da prática de ações de growth hacking para o crescimento da base de clientes de startups no Recife. Para tanto, esta pesquisa realizou um estudo de campo, que contou com a entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados. Foram realizadas 13 escutas que constataram a existência de 3 startups de feição tradicional, mais adeptas ao marketing tradicional e com pouco conhecimento sobre o termo growth hacking e seus processos, 3 startups de feição intermediária que têm pouca disciplina no uso de táticas de marketing digital, no entanto possuem maior entendimento sobre o termo e uma noçãoincipiente sobre processos, 5 startups de feição elaborada que conhecem o termo, possuem mais sofisticação nas ações de marketing digital e uso de ferramentas e utilizam growth hacking em algum grau e, por fim, 2 startups com ações de marketing digital e uso de ferramentas sofisticadas, compreensão sobre o termo e aplicação prática e com processos reais de growth hacking. Assim, em síntese, em sua maioria, percebeu-se que os profissionais realizam ações de growth hacking, ainda que em seu dia-a-dia tais ações não sejam formalmente denominadas dessa forma, e acreditam que aquela prática favorece o aumento da base de clientes das startups, especialmente em consequência da análise dos dados decorrentes da aplicação dessa prática, suportadas por ferramentas tecnológicas. |