Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Ana Carollyne Dantas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13230
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Resumo: |
A voz é um dos componentes mais importantes da comunicação, além de ser instrumento de trabalho de muitos profissionais. O uso da voz profissional pode sobrecarregar o aparelho fonador, que associado a hábitos de vida e/ou aspectos ambientais pode acarretar alterações vocais. Essas, em muitas situações, interferem no desempenho do individuo não apenas em suas atividades laborativas, mas também na vida diária e no lazer, influenciando na qualidade de vida destes profissionais. Este estudo tem como objetivo caracterizar o desempenho ocupacional e qualidade de vida em voz de Agentes Comunitários de Saúde com queixas vocais. O estudo foi realizado em todas as Unidades de Saúde da Família, do Distrito Sanitário IV da cidade do Recife. Participaram da pesquisa, Agentes Comunitários de Saúde que apresentaram queixas vocais relacionadas ao trabalho. Os indivíduos selecionados foram submetidos à avaliação de desempenho ocupacional, qualidade de vida relacionada à voz e sinais e sintomas vocais. As atividades mais referidas em prejuízos foram as de trabalho e socialização. As queixas vocais apresentadas pelas ACS foram relatadas por menos da metade da população e a maioria considerou a sua voz com pouca alteração. No que diz respeito à qualidade de vida, a principal queixa esteve relacionada aos efeitos da comunicação diária e no trabalho. A qualidade de vida mostrou-se mais atingida na área de comunicação diária e o nível de alteração vocal foi considerado pouco por mais da metade da amostra (63,4%). Houve associação estatisticamente significativa entre a queixa de rouquidão e a atividade de trabalho (p= 0,008). Outras relações não foram encontradas ao se comparar as queixas de voz com o desempenho ocupacional e a qualidade de vida relacionada à voz. As queixas vocais entre os ACS foram semelhantes a de outros profissionais da voz, porém não mostraram-se frequentes. O Desempenho da atividade de trabalho mostrou-se alterado e se relacionou a queixa de voz de rouquidão. A qualidade de vida e as atividades de lazer não apresentaram relação com as queixas vocais |