Efeito Agudo da Vibração de Corpo Inteiro no Nível de Excitabilidade Medular e Espaticidade dos Músculos Plantifexorores de individuos Espásticos Pós Acidente Vascular Encefálio: Um Ensaio Clínico Randomizado e Controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SALES, Rafael Moreira
Orientador(a): MOURA FILHO, Alberto de Galvão de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16553
Resumo: Introdução: A vibração de Corpo inteiro (VCI) tem sido sugerida como uma abordagem promissora na redução do nível de excitabilidade medular e no manejo da espasticidade. No entanto, ainda não é elucidado se o efeito existente de depressão do reflexo H após a vibração teria a persistência necessária para ter um potencial terapêutico e servir como preparação de indivíduos para a fisioterapia. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos da VCI no nível de excitabilidade medular e na espasticidade dos músculos plantiflexores em indíviduos espásticos pós Acidente Vascular Encefálico (AVE) crônico. Métodos: Trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico contralado e randomizado, em que vinte e um homens com espasticidade plantiflexora foram distribuídos em dois grupos: vibração (GV, n=11) e controle (GC, n=10). O GV realizou três séries, uma de familiarização com duração de um minuto e depois duas de cinco minutos, de VCI com frequência de 35 Hz e amplitude de 2 mm, em posição ortostática com semiflexão do joelho a 40˚. O GC realizou o mesmo protocolo sem o estímulo vibratório. A espasticidade foi avaliada através da Escala Modificada de Ashworth (EMA) antes e 10 minutos após a intervenção. O nível de excitabilidade medular foi estimado pela razão Hmáx/Mmáx, e valor da razão H2/H1 e tempo para ocorrência do pico da primeira facilitação na curva de recuperação, antes e 10, 20 e 30 minutos após a intervenção. A percepção global de mudança do paciente também foi estimada após a intervenção. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos no nível de excitabilidade medular nos três momentos avaliados após a intervenção, bem como na espasticidade plantiflexora. Também não houve diferença na percepção global de mudança do paciente entre os grupos (RR: 1,21; IC95% 0,65 a 2,26). Conclusão: Os achados não mostram efeito da intervenção sobre o nível de excitabilidade medular e a espasticidade plantiflexora, nos tempos estudados. Portanto, a indicação da VCI como preparação para a fisioterapia nesta população não pôde ser suportada.