Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MELO, Janatar Stella Vasconcelos de |
Orientador(a): |
HORNSBY, Manuella Batista-de-Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19604
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Resumo: |
As fases iniciais da vida representam um período crítico no desenvolvimento do sistema nervoso. O objetivo desse estudo foi avaliar efeitos da associação entre exercício físico em esteira e suplementação com óleo de peixe em ratosno início da vida, sobre ansiedade, memória e excitabilidade cerebral. Ratos Wistar foram divididos em: Óleo de Peixe ou Veículo e subdivididos em Exercitados ou Sedentários. O período de treinamento ocorreu do 15º ao 45º dias de vida. A partir dos 46 dias de vida, foi realizada avaliação dos efeitos dessa associação sobre peso corporal, murinometria, respostas comportamentais relacionadas à ansiedade, memória e eletrofisiologia cortical. Os resultados demonstram que não houve alteração nos dados murinométricos. No teste de labirinto em cruz elevado, os animais exercitados apresentaram comportamento menos ansioso a julgar pelo maior número de entradas nos braços abertos. Além disso, animais suplementados e/ou exercitados apresentaram memória preservada para reconhecimento da identidade do objeto. Por outro lado, a análise intragrupo demonstrou prejuízo dependente do tratamento, quando os animais foram submetidos ao teste de reconhecimento quanto à localização do objeto. Com relação à análise intergrupo, a suplementação e o exercício aumentaram o índice de discriminação para o objeto estacionário. Sobre a eletrofisiologia cerebral, houve potencialização da suplementação sobre o exercício na redução da velocidade de propagação da depressão alastrante cortical. Neste contexto, os resultados indicam que é necessária cautela no uso da associação dessas estratégias referentes à modulação comportamental ou neural em períodos críticos de desenvolvimento do sistema nervoso. |