Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MACÊDO, Thuanny Silva de |
Orientador(a): |
CALDAS JÚNIOR, Arnaldo de França |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37712
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Resumo: |
A quimioterapia, que é a modalidade terapêutica mais utilizada no tratamento do câncer na infância e adolescência, possui um grande potencial de gerar efeitos adversos em cavidade oral, sendo a Mucosite Oral (MO) uma rotineira e debilitante complicação que pode surgir nesta região. A cada novo ciclo de quimioterapia, novos episódios de MO podem surgir. Porém, pouco se sabe sobre os motivos que potencializam as recidivas. O objetivo desta pesquisa foi analisar as características clínicas e socioeconômicas demográficas de crianças e adolescentes com mucosite oral quimioinduzida e a associação de casos recorrentes com os fatores de risco. Tratou-se de um estudo observacional, com delineamento transversal, constituído por 31 crianças e adolescentes, com idade entre 1 e 18 anos, de ambos os sexos, que estavam em tratamento quimioterápico e com quadro de mucosite oral (grau ≥ 2). O sistema de graduação utilizado no diagnóstico da MO foi o de toxicidade aguda preconizado pela Organização Mundial de Saúde. Para a coleta de dados foram elaborados formulários semiestruturados, que buscaram obter informações referentes ao perfil sociodemográfico, sobre a doença de base e tipo de tratamento oncológico, a condição hematológica, bem como dados sobre o perfil de higiene oral e índice de cárie. Os testes Qui-quadrado, Exato de Fischer e Mann-Whitney e o modelo de regressão logística binária foram empregados na verificação de associação entres as variáveis estudadas, com erro máximo admitido de 5%. Observaram-se associações significativas entre o histórico de MO e o diagnóstico da criança/adolescente, os tratamentos oncológicos prévios, a contagem de neutrófilos e o tipo de quimioterapia (p < 0,05). Porém, após a análise de regressão logística binária apenas o tipo de quimioterapia conservou significância estatística. Conclui-se que os indivíduos que receberam o protocolo quimioterápico contento o Metotrexato (MTX) em altas doses possuem chances aumentadas de desenvolverem recidivas de MO. |