Investigação da diversidade do papilomavírus bovino num rebanho nordestino e sua possível transmissão materno-fetal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PONTES, Nayara Evaristo de
Orientador(a): FREITAS, Antonio Carlos de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Boi
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50128
Resumo: Atualmente existem 24 tipos de BPV descritos na literatura. O BPV é o agente etiológico da papilomatose bovina e causa grandes prejuízos ao gado, deterioração da aparência do animal, baixa na produção de carne bovina e leite. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar a presença de diversos tipos de BPV em sangue periférico, lesões cutâneas e tecidos reprodutivos, relacionando-os e buscando compreender melhor o mecanismo de disseminação viral no bovino. Foram obtidas amostras biológicas de 126 animais, dentre elas amostras de sangue, lesões de fêmeas bovinas, tecidos reprodutivos e feto. A extração de DNA e RNA foram realizadas e sucedeu a quantificação das amostras. As reações de PCR foram realizadas com primers específicos para BPV (BPV-1 ao 6, 8 ao 14), sendo 100 ng de template. Para as amostras de sangue bovino obtivemos o resultado, o BPV-12 com 94% (119/126), o BPV2 com 82% (103/126), o BPV-9 com 60% (75/126), o BPV-10 com 70% (88/126), o BPV-14 com 52% (66/126) e o BPV-1 com 47% (60/126) sendo considerados os mais prevalentes no sangue do rebanho investigado. Foi possível a detecção de 10 tipos virais em lesões cutâneas (-2,-4,-6,-8,-9,-10,-11,-12,-14), com prevalência de 100% (13/13) das amostras analisadas para os tipos BPV-2, -3, -10, - 11 e -12. Foi realizada uma reação de expressão gênica no qual foi possível confirmar que o vírus estava expresso e não apenas presentes nas amostras analisadas. Podemos concluir que houve a detecção de expressão viral tanto na matriz como no feto. Portanto, sugerimos que a transmissão materno-fetal é uma característica dos BPVs.