Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
LYRA, Mariana Preta Oliveira de |
Orientador(a): |
GAMA NETO, Ricardo Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29846
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Resumo: |
A tese desenvolve a perspectiva de que o estilo da liderança brasileira influencia as instituições regionais, de maneira geral, e o Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), de maneira específica. É importante esclarecer que o Brasil, nas últimas décadas, tem buscado construir um modelo de projeção regional de poder. No entanto, há claras diferenças na sua efetivação, principalmente no que tange ao perfil do líder brasileiro. É este, portanto, o foco deste estudo. O objetivo geral é identificar o perfil de liderança dos ex-presidentes Lula da Silva (2007-2010) e Rousseff (2011-2014) e suas possíveis influências na criação, no funcionamento e na institucionalização do CDS. A hipótese central é que o estilo de liderança impacta nas atividades do CDS. O estudo é fundamentado nas ideias de Hermann (1980), que aborda questões sobre o impacto das características da liderança na condução da política externa. Em termos metodológicos, o estudo utiliza a Análise de Traços de Liderança, proposta por Hermann (1980, 19836a, 1986b, 2002a, 2002b), para traçar o perfil de liderança de Lula da Silva e Rousseff. Utiliza-se o software Profile Plus, versão 5.8.4, para o processamento dos dados. Além disso, também são analisados os documentos e ações produzidas pelo CDS no período. Conclui-se que Lula foi um líder carismático que conseguiu superar entraves políticos que dificultavam o andamento do CDS; enquanto Rousseff desenvolveu uma liderança mais técnica e menos participativa no organismo, ajudando a torna-lo menos atuante nas questões de segurança e defesa da América do Sul. |