Os discursos de Lula e Dilma (2007a 2014) e o Atlântico Sul: um novo olhar a partir da análise de discurso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Hellen Chistina Pacheco
Orientador(a): Corrêa, Claudio Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Guerra Naval (EGN)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br:8080/pergamumweb/vinculos/000015/00001563.pdf
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/26366
Resumo: Este estudo tem como propósito identificar se o tema Atlântico Sul foi abordado implícita ou explicitamente nos discursos proferidos por Lula da Silva (2007-2010)1 e Dilma Rousseff (2011-2014), no período de 2007 a 2014, no foro denominado de Assembleia Geral das Nações Unidas, e se houve continuidade nas abordagens. Para esta finalidade, utilizou-se a Metodologia de Análise Crítica do Discurso (ACD) na perspectiva sócio-cognitiva de Teun A. Van Dijk (2000) e suas estruturas textuais “Temas”, “Implícitos” e “Representação do contexto internacional”, além da pesquisa qualitativo-interpretativa. Por meio do levantamento dos elementos-chaves de Relações Internacionais presentes no referencial teórico, buscou-se aplicar as estruturas textuais de Van Dijk (2000), a fim de apontar em quais construções discursivas foram realizadas referências explícitas ou implícitas ao Atlântico Sul. A partir das análises dos discursos dos presidentes, observou-se continuidade no tratamento dado aos temas que mencionavam apenas in diretamente ou implicitamente a temática sul-atlântica. E constatou-se que as construções discursivas levaram em consideração a esfera sócio-cognitiva do grupo diretamente envolvido com os assuntos discutidos pelo Brasil, como é o caso dos Estados africanos. E que a intencionalidade consistiu justamente em reforçar a relevância do continente africano e do Atlântico Sul dentro das a ções desencadeadas pela Política Externa Brasileira (PEB), além do esforço na busca de uma região sul-atlântica cada vez mais cooperativa e articulada para a defesa das riquezas dessa porção oceânica.