Uma fotografia que pode abraçar: um retrato possível da homoafetividade e da família em O Filho de Mil Homens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Emerson Silvestre Lima da
Orientador(a): POSTAL, Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17581
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo realizar uma leitura crítica do romance O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe, a fim de analisar dois temas: a homoafetividade e a construção de família. Para tanto, utilizaremos a Teoria Queer baseados em autores como Butler (2008), Spargo (2006) Preciado (2014), relacionando-a com o estatuto ficcional do texto literário; e também usaremos o pensamento de Emmanuel Levinas (1998, 2010, 2014) para compreender o processo de acolhida do outro que permite a união dos personagens na construção de uma família afetiva. A análise permitirá compreender a importância da ficção de Mãe no contexto da literatura contemporânea, especialmente a lusófona, uma vez que permitirá entrever a força política por trás das personagens queer que, na diegese, suplantam os regimes totalitários em nome da ética e da responsabilidade pelo outro.