Avaliação de métodos probabilísticos de inferência filogenética na investigação de complexos de espécies crípticas: estudo de caso em flebotomíneos de interesse epidemiológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Abigail Marcelino dos Santos
Orientador(a): BALBINO, Valdir de Queiroz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26324
Resumo: A falta de padronizações sistemáticas deixa questões em aberto na identificação das espécies crípticas dos complexos Lutzomyia longipalpis e L. umbratilis, que incluem vetores dos agentes etiológicos das leishmanioses no Brasil. As metodologias de identificação taxonômica têm contribuído para um maior conhecimento da diversidade biológica. Porém o status taxonômico destes dois grupos de flebotomíneos ainda permanece incerto no Brasil. A filogenética molecular é uma ferramenta essencial para investigação de espécies crípticas. Para inferência filogenética com dados de sequências de nucleotídeos existem métodos estatísticos de inferência, inclusive métodos baseados em probabilidade. Estão disponíveis em duas abordagens: Máxima Verossimilhança (MV) e Bayesiana (BE). Neste trabalho foi avaliada a adequação destas abordagens na investigação das referidas espécies crípticas utilizando um marcador mitocondrial (citocromo oxidase I – COI) e um nuclear (gene period – per). Para o complexo L. umbratilis, o método BE apresentou árvores filogenéticas com maiores probabilidades, ou seja, com melhores resultados em relação às árvores inferidas por MV, principalmente com a utilização do marcador COI. Já para o complexo de espécies L. longipalpis, o método BE apresentou a melhor árvore filogenética em relação ao método MV e apenas utilizando o marcador nuclear period. Tendo alcançado melhores resultados com o marcador mitocondrial COI, para L. umbratilis, e period, para L. longipalpis, e com a abordagem BE, conclui-se que esta abordagem juntamente com os respectivos marcadores teve maior adequação do que a abordagem MV.