Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ASSIS, Mário dos Santos de |
Orientador(a): |
ABRANCHES, Sérgio Paulino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40243
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Resumo: |
Esta pesquisa teve por questão de estudo analisar os modelos pedagógicos para EaD predominantes nas ações de formação continuada em serviço desenvolvidas pelas Escolas Judiciais da Justiça do Trabalho. O quadro teórico repousou em Behar (2009), Mayes e Freitas (2004), com modelos pedagógicos para EaD e teorias de aprendizagens que lhes são subjacentes; em Primo (2003), conceituou-se interação como característica do processo comunicacional desenvolvido nos ambientes on-line; Bates (2017) amparou o referencial teórico para as tecnologias e mídias educacionais. Em Pilati (2006), Malvezzi (1999), Bastos (2006), Vargas e Abbad (2006) e Dagnino (2013), foram conceituadas ações de treinamento e desenvolvimento (T&D) nos espaços corporativos. A pesquisa de natureza qualitativa (CRESWELL, 2014), com abordagem por estudo de casos múltiplos (YIN, 2015), usou para coleta de dados pesquisa documental e questionário on-line semiestruturado. Os dados coletados foram tratados por análise documental temática (BARDIN, 2016) e análise de conteúdo categorial (MORAES, 1999). A categorização temática foi definida a partir do quadro teórico da pesquisa consistindo em: concepção de aprendizagem em modelos pedagógicos para EaD (MAYES e FREITAS, 2004); tipos de interação em ambiente virtual (PRIMO, 2003); características das mídias educacionais (BATES, 2017). O lócus pesquisado foram nove Escolas de Governo vinculadas ao Poder Judiciário Trabalhista. Os estudos concluíram que, nas ações de formação continuada em serviço desenvolvidas em EaD pelas Escolas Judiciais da Justiça do Trabalho, predomina modelo pedagógico com concepção de aprendizagem na perspectiva cognitiva (MAYES; FREITAS, 2004). Há o predomínio de cursos no formato EaD sem tutoria (autoinstrucional) utilizando-se de mídias e tecnologias educacionais com característica predominante de comunicação assíncrona, rica em símbolos comunicacionais (BATES, 2017) e interação dos tipos mútua e reativa (PRIMO, 2003). Os estudos apontaram também não haver um único modelo, mas uma mescla de formatos de cursos em EaD, que são (re)elaborados a partir de modelos pedagógicos existentes e adaptados ao contexto de cada Escola, tendo as seguintes características: híbrido no formato dos cursos ofertados; híbrido quanto às mídias e tecnologias educacionais utilizadas; híbrido nos tipos de interação presentes no AVA e híbrido na origem dos cursos ofertados. Os estudos concluíram que o hibridismo do modelo implementado atende ao contexto específico da Justiça do Trabalho, por possibilitar desenvolvimento de habilidades de aprender a aprender (autodesenvolvimento), aproveitando as potencialidades das TDICs na indução de aprendizagem em espaços produtivos. Como contribuições para futuras pesquisas, são apontadas: investigar efeitos da participação obrigatória do quadro funcional na definição dos modelos e formatos dos treinamentos; investigar se o hibridismo do modelo está impactando positivamente na cultura organizacional (avaliação de impacto); investigar se a experiência iniciada no período de isolamento social decorrente da Covid-19 estimulou novos formatos em EaD para as ações formativas e investigar a influência da rede de compartilhamento de cursos entre Escolas na definição dos formatos e modelos pedagógicos adotados. |