Ensino híbrido: um estudo sobre a inserção de até 20% de EAD na carga horária de cursos presenciais da UFPE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BATISTA JÚNIOR, Roberto Oliveira
Orientador(a): CAVALCANTE, Patricia Smith
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30888
Resumo: O presente estudo visa analisar a inserção de até 20% de ensino a distância na carga horária total das graduações da Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Para tanto, escolhemos os cursos de Ciências Contábeis (Recife) e Medicina (Caruaru) como campo de pesquisa. Nesse estudo mapeamos e analisamos a legislação para o ensino Híbrido no Brasil e os documentos da UFPE e dos cursos escolhidos. Além disso, analisamos os avanços e os desafios apontados pela gestão, pelos docentes e pelos profissionais de TI dos dois cursos, na inserção de até 20% de carga horária à distância no ensino presencial. Como referência tivemos o aporte teórico de Tori (2009), Moran (2010), Belloni (2012), entre outros. Foi realizada uma análise dos conteúdos obtidos nas entrevistas semiestruturadas, baseada nos pressupostos de análise propostos por Bardin (1977) e Moraes (1999). Os resultados apontaram que, embora o ensino a distância seja uma modalidade de ensino há muito tempo trabalhada na UFPE, apenas há 2 anos ela permite, oficialmente, a criação de disciplinas híbridas em seus cursos presenciais. Os resultados das entrevistas apontaram que a maioria dos professores percebe o ensino híbrido como um avanço institucional e um primeiro passo para a institucionalização de uma nova cultura na UFPE. Para os profissionais de TI as percepções giraram em torno do uso de tecnologia no ensino presencial, o que se configura uma visão restrita da proposta de ensino híbrido. Os gestores demonstraram otimismo e defenderam que se trata de um passo importante para fomentar o ensino híbrido dentro da instituição. Os sujeitos entrevistados apontam avanços como: a inserção da tecnologia digital no ensino presencial, o que possibilita uma mudança de postura tanto no docente quanto no aluno em relação à construção do conhecimento e o processo de ensino e aprendizagem à distância; a flexibilidade em relação ao tempo, ao espaço, à carga horária e ao ritmo de aprendizagem de cada estudante; a possibilidade da inserção de metodologias ativas que permite atingir aos variados estilos de aprendizagem. A pesquisa gerou dados interessantes que poderão ajudar a comunidade acadêmica da própria instituição investigada em futuras discussões e decisões sobre o novo desenho instrucional que o ensino híbrido nos propõe.