Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Roberta Callado Bezerra de Mello, Paula |
Orientador(a): |
de Almeida Medeiros, Marcelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1440
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Resumo: |
O Banco Mundial surge como uma das principais instituições financeiras internacionais cujas operações financeiras e condicionantes foram usadas no Brasil como instrumento para a disseminação de uma agenda desenvolvimentista baseada na ideologia neoliberal. Foi este conjunto de diretrizes que ganhou a alcunha de Consenso de Washington. É possível observar que a presença e a influência do Banco Mundial no Brasil guardam relação com o quadro econômico nacional marcado por desafios como o aumento do grau de vulnerabilidade externa, a dependência da economia nacional ao capital internacional e a grande dívida externa brasileira que marcou as décadas de 1980 e 1990. Realidade econômica que se agravou com a incapacidade das instituições nacionais de formular e coordenar um projeto autônomo de desenvolvimento econômico e social. A partir de uma perspectiva teórica que agrega o Neo-institucionalismo e a Teoria dos Regimes, o presente trabalho tem como escopo realizar uma análise da mudança institucional que o Banco Mundial sofreu no Brasil durante os anos 90 até os primeiros anos da década atual. Este período engloba desde os anos em que a organização figurou como um dos principais defensores do Consenso de Washington como agenda desenvolvimentista para a América Latina, até um período em que os frutos destas políticas se mostraram mais concretos. Os resultados não esperados do Consenso de Washington podem ter promovido uma mudança não só na agenda desenvolvimentista formulada pelo Banco Mundial para o Brasil, mas no próprio entendimento de desenvolvimento considerado pela organização, que determinam as diretrizes da oferta de crédito ao país |
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