Por uma poética do impossível: a cidade e o poeta no Livro dos Adynata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SOUZA, Thais Rabelo de
Orientador(a): NAOUAR, Oussama
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17582
Resumo: A relação entre poeta e a cidade é uma rede de significações móvel e rasurada, na medida em que, os sentidos constituídos dependem muito do olhar lançado e da experiência estética concebida. No caso da poesia de Myriam Fraga, as duas representações tornam-se, por vezes, metonímia uma da outra. Assim, neste trabalho, objetiva-se, analisar a representação do poeta e da cidade no Livro dos Adynata (1973), estruturada a partir de uma poética da impossibilidade, centralizada nas formas de dizer, ver e ser, que atravessam a existência do eu-lírico, e neste sentido, refletir as proporções de um livro de poemas ao aceitar o risco da busca pela palavra, até mesmo quando esta é aparentemente renunciada. Destaca-se para tal embasamento, os teóricos da palavra e do caminho poético, Paz (2012), Dufrenne (1969), Friedrich (1991), Heidegger (2012), Bosi (2000), Adorno (2003), Fischer (1981), Rancière (1995), dentre outros, que conseguem dialogar os desdobramentos da lírica na contemporaneidade, sem perder de vista as origens deste campo do discurso.