Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
de Mello Ferreira, Lorena |
Orientador(a): |
Joaquim Maciel de Carvalho, Marcus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7223
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Resumo: |
Muitas cidades do Brasil surgiram a partir do pré-estabelecimento de aldeamentos indígenas, ou de aldeias missões. O município de Barreiros não escapa a essa regra também foi espacializado ilegalmente sobre terras indígenas. Acompanhando a trajetória de vida dos índios da aldeia de São Miguel de Barreiros ao longo do século XIX, descobrimos que por trás de uma historiografia equivocada que insiste em ver os índios do Império como povos mestiços, aculturados e desterritorializados ainda existia um grupo étnico que lutava pela manutenção das fronteiras de sua identidade, e pela posse de suas terras tidas como imemoriais. No século XIX, eram considerados caboclos, mas e daí, se eles ainda se auto-atribuíam como identidades indígenas? Não se restringe o presente estudo a um modelo monográfico que disserta sobre uma cultura isolada no tempo e no espaço delimitado de seu território. Pelo contrário, a intenção é mergulhar na dinâmica dos fluxos históricos e das relações interétnicas que os aldeados de Barreiros mantinham, tanto com a sociedade açucareira que lhes envolvia no cotidiano da Mata Sul pernambucana, como com os agentes indigenistas que representavam o Império no exercício da tutela de suas vidas e seus bens. Ao localizarmos os índios da aldeia de São Miguel de Barreiros nessas redes interétnicas desvelaremos mecanismos fundamentais que ainda os ajudavam a sustentar o padrão de funcionamento de suas memórias, permanências e ações de resistência |