Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Valéria Alves dos |
Orientador(a): |
SILVA, Hilton Justino da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17715
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Resumo: |
A esclerose múltipla (EM) é uma desordem neurológica progressiva e crônica que pode levar a severas incapacidades incluindo as alterações das funções do sistema estomatognático, como por exemplo a deglutição. As pesquisas atuais relatam a presença dessas alterações na EM entretanto, há poucos estudos que utilizem instrumentos que auxiliem no diagnóstico das alterações da deglutição. Assim surgiu o interesse de desenvolver uma pesquisa utilizando a Eletromiografia de Superfície (EMGs) que é uma técnica segura e não invasiva e bastante utilizada no monitoramento da atividade elétrica muscular. O objetivo principal desse estudo foi caracterizar a atividade eletromiográfica dos músculos da deglutição na EM. Método: o projeto foi desenvolvido no ambulatório de reabilitação do Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra (HR) e teve como população 30 indivíduos oriundos do setor de Neurologia, com diagnóstico definitivo de EM, de ambos os sexos e com média de idade 37,57 anos. Também foram avaliados 30 indivíduos sem nenhuma patologia neurológica como grupo de comparação. Foi realizada uma entrevista para coleta dos dados pessoais dos voluntários com EM e dos voluntários que serviram como grupo de comparação selecionados entre os funcionários do referido hospital. Foi realizada também análise do prontuário para coleta dos dados clínicos dos indivíduos com EM. Em seguida foi aplicado o questionário DYMUS que é utilizado para detectar os sinais da disfagia na EM e também foi utilizado o Protocolo de Avaliação Eletromiográfica da Deglutição para obter os sinais da atividade elétrica da musculatura avaliada. Conclusão: Quanto pior o estado clínico do paciente com EM menor será a atividade elétrica da musculatura suprahioidea e que o aumento da atividade elétrica do músculo masseter está relacionado com o aumento da dificuldade de deglutição. O aumento da atividade elétrica de masseter parece ter relação com mecanismos compensatórios que buscam o melhor sinergismo muscular possível durante a deglutição de saliva e líquido. Estudos futuros devem avançar na busca da relação da atividade elétrica dessa musculatura com outros dados clínicos e instrumentais relacionados à deglutição na EM na medida em que nossos achados ressaltaram diferenças no comportamento da musculatura relacionada à deglutição dos pacientes em relação a uma população saudável. |