Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
VILA NOVA, Fátima Verônica Pereira |
Orientador(a): |
TORRES, Maria Fernanda Abrantes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27076
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Resumo: |
As Áreas de Proteção estuarinas de Pernambuco têm como sistema a ser protegido, o manguezal, compreendido na zona costeira, onde a concentração de atividades não controlada e, em certa medida, permitida e estimulada, podem aumentar a vulnerabilidade florestal e comprometer o objetivo de conservação dessas unidades de conservação. Assim, essa pesquisa objetivou identificar os fatores que influenciam na vulnerabilidade ao uso e ocupação do solo nas Áreas de Proteção Ambiental estuarina de Pernambuco para construir um índice que permita a análise desses processos visando contribuir com a conservação, monitoramento e gestão dessas áreas. O percurso metodológico foi estruturado em três etapas: na primeira, o objetivo foi distinguir as variáveis mais significativas na análise de vulnerabilidade florestal em Área de Proteção Ambiental estuarina que reflitam a dinâmica de uso e ocupação do solo. Para isto foram utilizados o Coeficiente de Correlação de Pearson, Coeficiente de Determinação e Agrupamento pelo Método da Média do Grupo, que resultaram em 15 variáveis significativas. Na segunda etapa, o objetivo foi construir e testar indicadores que exprimam a vulnerabilidade florestal frente à dinâmica de uso e ocupação do solo em Áreas de Proteção Ambiental estuarina. A avaliação sucedeu em nove indicadores: Persistência natural às atividades de serviços, Persistência natural às atividades industriais, Situação Domiciliar, Artificialização da APA, Equidade Social, Salubridade Ambiental, Controle Urbano, Condições de Vida Básicas e Conservação Florestal. A terceira etapa teve como objetivo formular um índice de vulnerabilidade florestal ao uso e ocupação do solo, baseado em indicadores que refletissem os fatores que impulsionam as mudanças e aplicá-lo em Áreas de Proteção estuarinas de Pernambuco. O Índice de Vulnerabilidade Florestal ao Uso e Ocupação do Solo foi desenvolvido e aplicado em quatro Áreas de Proteção estuarinas de Pernambuco. Nos anos de 1991, 2000 e 2010, na Área de Proteção estuarina do rio Una, o Índice foi de 0.11, 0.59 e 0.76, respectivamente; Na Área de Proteção Ambiental do rio Formoso, o Índice ficou em 0.02, 0.49 e 0.97, respectivamente; Na Área de Proteção estuarina dos rios Pirapama e Jaboatão esteve em 0.11, 0.58, 0.88, nesta ordem. Essas áreas diminuíram a sua vulnerabilidade no período analisado. Na Área de Proteção estuarina dos rios Sirinhaém e Maracaípe, nos mesmos anos, o Índice foi de 1, 0.30 e 0.10, nessa área, o grau de vulnerabilidade florestal ao uso e ocupação do solo está muito alto. De modo geral, o aumento ou diminuição da vulnerabilidade esteve associado aos projetos de desenvolvimento econômico implantados e redirecionados de acordo com os interesses, principalmente, do setor privado, das grandes corporações, com respaldo do Estado. Essas ações promoveram a reorganização do espaço, com rebatimento, notadamente, na urbanização, cujo uso do solo é definido pela taxa de retorno, acentuando as desigualdades. O índice apresentado foi apropriado para o objetivo proposto. |