O papel do polimorfismo G463A do gene da mieloperoxidase em pacientes diabéticos com onicomicose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ARAÚJO, João Carlos de Melo
Orientador(a): NEVES, Rejane Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13170
Resumo: O Diabetes Melitos tipo 2 é uma doença de grande prevalência e alta mortalidade em todo o mundo. A persistência da hiperglicemia no curso da doença está envolvida com padrões clássicos de nefropatia, retinopatia e neuropatia. Tais complicações associadas a maior susceptibilidade dos diabéticos em desenvolverem infecções, agravam mais ainda a qualidade de vida destes pacientes. Nesse contexto, as infecções fúngicas são relevantes, associadas à grande disseminação e difícil tratamento, sendo as onicomicoses as mais frequentes em pacientes diabéticos. Em nosso trabalho a frequência das onicomicoses foi determinada em 66 pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2, atendidos no Centro de Referência para Diabetes Ermírio de Morais, na cidade do Recife, durante o período de junho a novembro de 2013. Todos os 66 pacientes com Diabetes tipo 2 apresentaram algum sinal clínico para onicomicoses. Destes 24 (36,3%) revelaram confirmação para etiologia fúngica, destacando-se Candida krusei (45,8%) como uma das espécies mais frequentes. Taxas de glicemia e hemoglobina glicosilada estiveram elevadas em 37,5% dos pacientes com micoses. A frequência dos genótipos e alelos do polimorfismo G463A do gene MPO foi para G/G(36%), G/A(43%) e A/A(27%). Não foi detectada associação ao se relacionar à micose, diabetes e o polimorfismo (G463A).