Se é promessa, tem que fazer: etnografia do pagamento de promessas de crianças na Festa do Morro da Conceição
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Antropologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17223 |
Resumo: | A pesquisa antropológica envolvendo crianças sempre esteve presente na agenda da disciplina desde seus primórdios. No entanto, a criança passou de objeto para sujeito na pesquisa através de um longo caminho inicialmente pavimentado, quando a antropologia passou a se dedicar a questões de agência x estrutura. Seguindo esta linha de compreensão da criança como produtora de falas com sentido e possuidoras de agência dentro de seus contextos específicos, conforme amplamente abordado por Cohn (2005), Pires (2011), Campos (2009), entre outros, esta dissertação percorre o caminho do pagamento de promessas de crianças durante a Festa do Morro da Conceição de 2012 e 2013, na cidade de Recife – PE. Esta pesquisa foi realizada para compreender o grau de agência da criança durante o ciclo da promessa – desde o momento em que a criança é prometida (ou faz a promessa) até o cumprimento total da mesma – e o local da promessa na sua rotina. Para tanto, foram realizadas entrevistas com as crianças e seus pais/acompanhantes durante e após a Festa do Morro, bem como a observação participante da promessa com os penitentes. |