Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Marcos Aurélio Dornelas da |
Orientador(a): |
FONTES, Breno Augusto Souto Maior |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9625
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Resumo: |
A idéia de Capital social está quase sempre associada com bens positivos como participação e democracia. No entanto, capital social também pode estar vinculado a outras manifestações da esfera pública. Podendo, por exemplo, ser utilizado como ferramenta para o privilegiamento de amigos em detrimento de desconhecidos . Aqui exploramos particularmente a circulação desigual de recursos e o fenômeno do clientelismo nas redes associativas. Tendo por base levantamento de dados realizado na cidade do Recife, na Região Político-Administrativa (RPA) 1, encontramos esse tipo de favorecimento no acesso ao cargo de Agente Comunitário de Saúde (ACS). Remontamos através da citação dos Agentes Comunitários de Saúde, a rede social que os vincula às associações comunitárias e organizações-não-governamentais presentes nas comunidades atendidas pelo Programa de Saúde da Família (PSF). Verificamos que os profissionais contratados antes de 2002 tinham mais participação nas associações locais já que o preenchimento das vagas para o cargo de ACS se dava por indicação de lideranças locais. Comprovou-se através de entrevistas aplicadas aos ACSs e aos lideres comunitários que essas associações muitas vezes não tinham caráter democrático e até mesmo lhes faltavam representatividade comunitária, comprometendo, dessa forma, as premissas de participação e democratização presentes na política do PSF. Por outro lado, os profissionais contratados a partir de 2002, ano da institucionalização do processo seletivo, compartilham de um perfil diferenciado, geralmente não se vinculando às redes clientelistas, o que pode resultar a médio prazo, numa mudança do perfil participativo das comunidades nas ações do PSF |