O empreendedorismo cultural emergente da [re]configuração da indústria da música por meio das novas tecnologias de informação e comunicação: o caso do artista pernambucano Siba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CUNHA, Thiago Neves
Orientador(a): PAIVA JÚNIOR, Fernando Gomes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25770
Resumo: Nas últimas décadas, as organizações têm sofrido transformações tecnológicas estruturantes que se refletem em novos modelos de gestão atrelados a interações que acontecem no campo do simbólico. O desafio de reposicionar os deslocamentos teóricos em torno do campo do simbólico remetem a [re]condução das esferas da cultura e economia e aos aspectos significativos da produção cultural. A indústria da música desvela um processo de transição impulsionado pelo advento da internet com o suporte de novas tecnologias de produção cultural. Sob o arcabouço teórico dos Estudos Culturais, foi utilizado um modelo teórico-metodológico pautado no chamado “circuito da cultura” que proporcionou a investigação da ação do empreendedor cultural na [re]configuração da indústria da música por meio das novas tecnologias de informação e comunicação. O estudo foi desenvolvido com base num estudo de caso do cantor, compositor e músico pernambucano Sérgio Roberto Veloso de Oliveira, conhecido pelo nome artístico de Siba. As estratégias empresariais utilizadas por Siba revelam sua ação empreendedora cultural voltada para um modelo de gestão que viabiliza sua articulação com suporte de novas tecnologias de informação e comunicação mediando a absorção de práticas inovadoras emergentes no setor da produção musical. O suporte dessas novas tecnologias de informação e comunicação potencializa seu esforço de comunicação a ponto de conduzir o público a reflexões com respeito às assimetrias de poder vigentes na dimensão política dos agenciamentos da música na cultura popular. Essa prática sociopolítica proporciona seu reconhecimento artístico pelos fãs e o fortalecimento de sua dinâmica de identificação na esfera da sociedade como empreendedor cultural engajado em ações sociais emancipadoras do sujeito no universo musical.