O sindicalismo portuário recifense e a construção de seu pacto de unidade e ação (1955-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FREITAS, Alessandro Costa
Orientador(a): ROSAS, Suzana Cavani
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39153
Resumo: O presente trabalho busca compreender o processo de construção e a dinâmica de funcionamento do Pacto de Unidade e Ação dos Trabalhadores da Orla Marítima do Recife (PUA) em sua curta existência durante os anos iniciais da década de 1960. O objetivo desta pesquisa se justifica na ausência de estudos sobre essa importante fração da classe operária pernambucana e sua experiência de organização intersindical, numa cidade fortemente vinculada a seu porto. Como primeiro passo, observaremos quatro greves ou conflitos envolvendo os quatro maiores sindicatos da orla (estivadores, arrumadores, portuários e conferentes) durante a segunda metade dos anos 50. A partir das informações geradas, analisaremos alguns aspectos da constituição e atuação do PUA, sendo eles os motivos da sua formação, como se deu sua composição e quais suas formas e pautas de luta. A análise se apoia, principalmente, nos conceitos de classe social, luta de classe e experiência do historiador inglês E.P. Thompson e naqueles referentes ao repertório de conflito, performance e estrutura de oportunidade política do sociólogo americano Charles Tilly. Como fontes, utilizamos as notícias e notas oficiais relativas ao porto e aos trabalhadores da faixa portuária ou seus sindicatos, veiculadas nos jornais Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Última Hora/NE e Folha do Povo durante o recorte cronológico da pesquisa.