Efeito da atividade física voluntária materna sobre parâmetros comportamentais e eletrofisiológicos em ratas e sua prole

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: LIMA, Suênia Marcele Vitor de
Orientador(a): LEANDRO, Carol Virgínia Góis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45343
Resumo: Investigamos o efeito da atividade física voluntária materna sobre parâmetros comportamentais (ansiedade e memória) e eletrofisiológicos (depressão alastrante cortical - DAC) tanto em ratas quanto sua prole. Ratas da linhagem Wistar (n =33) foram alojadas individualmente em gaiolas de atividade física voluntária, contendo cicloergômetro (roda de corrida). Nessas gaiolas foram acoplados ciclocomputadores que permitiram o registro da distância percorrida, estimativa do gasto calórico e tempo de atividade. As ratas passaram por um período de adaptação (30 dias), recebendo neste período dieta de manutenção (AIN-93M). Posteriormente, foram classificadas de acordo com o nível diário de atividade física em: Inativas (n=8), Ativas (n =11) e Muito Ativas (n =14). Após período de adaptação, foram acasaladas e ao confirmar gestação, as ratas se mantevem com acesso à vontade ao cicloergômetro até o 14a dia de lactação. Enquanto gestantes e lactantes, as ratas receberam dieta recomendada para esta fase da vida (AIN-93G). Seguido o desmame, todas as ratas mães foram testados comportamentalmente no labirinto em cruz elevado, campo aberto e nos testes de reconhecimento espacial e forma do objeto. Após realização de todos os testes comportamentais, registrou-se a DAC. Dois filhotes, um macho e uma fêmea de cada rata, ao completarem 60 dias de idade, foram submetidos aos testes comportamentais de ansiedade e memória, seguidos pelo registro eletrofisiológico da DAC, com idade entre 70 e 80 dias. Nossos resultados demonstraram que a atividade física voluntária materna antes da gestação até a lactação induziu comportamento menos ansioso, melhor retenção de memória e foi capaz de modular os parâmetros eletrofisiológicos da DAC, exibindo velocidades de propagação menores tanto nas ratas muito ativas quanto em seus respectivos filhotes. Tomados em conjunto, concluímos que a atividade física materna pode ser uma estratégia efetiva em melhorar sintomas de ansiedade, de comprometimento da memória, bem como modular excitabilidade cortical e possíveis patologias associadas.