Aspectos da mediação cultural como ação politizadora na galeria Vicente do Rego Monteiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: França, Marília Paes de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13038
Resumo: Este estudo procurou investigar as atividades de mediação cultural para jovens de doze a dezoito anos, estudantes dos níveis de ensino Fundamental II e Médio de instituições públicas e privadas realizadas na galeria Vicente do Rego Monteiro, equipamento cultural da Fundação Joaquim Nabuco - FUNDAJ, situado na cidade do Recife, Pernambuco. Tecer relações entre arte e política serviu como base à compreensão dos conceitos: ―desentendimento‖ e ―espectador emancipado‖ (Jacques Rancière) que para nós, norteiam a condição politizadora da mediação cultural. Assim como refletir sobre o contexto pós-moderno em que se encontra o público jovem, cerne da pesquisa, auxiliou a compreender seu comportamento e demandas que traz à experiência museal. Para Rancière, os dissensos são a condição política da arte, portanto, sugerimos que o modo como os mediadores culturais os conduzem e os incitam no processo de mediação, potencializa as discussões entre as obras e o contexto do público, implicando a partir dessa analogia, sua emancipação. Atribuímos a esta concepção, o caráter politizador da experiência museal, à medida que a obra toca a vida do espectador, e este encontro passa a suscitar debates e reflexões acerca do seu entorno social, desconstruindo e reconstruindo suas opiniões. Desta forma, pretendeu-se constituir indícios para investigar como se dá essa proposição nas abordagens de mediação cultural. Possibilitando uma reflexão acerca da importância social do museu ao público, em como esta prática contribui à democratização do acesso aos bens culturais, à emancipação do espectador e em como a instituição o percebe.