Crítica da imagem fascista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Feitoza, Frederico Antonio Cordeiro
Orientador(a): Prysthon, Angela Freire
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10901
Resumo: Esta tese propõe descrever e analisar os componentes da estética fascista somatizados ou fetichizados em imagens da cultura midiática contemporânea (entre cinema, tv e fotografia). O problema a ser discutido refere-se a se o fascismo pode ser entendido, para além de sua forma histórica e institucional, como um desejo que impregna formas culturais contemporâneas e domínios não diretamente políticos. Do cinema adolescente dos anos 1980, passando por peças publicitárias de cosméticos e capas de revista sobre boa forma, pensamos que essas imagens comunicam-se através de um modo de enunciação cínico e de uma sensorialidade narcisista, atualizando em traços anódinos e negociações semi-simbólicas um modelo de comunicação historicamente fascista: o mesmo que capturou e submeteu o desejo das massas na modernidade. A fim de entendermos essa passagem do fascismo estatal e de massa para a sua versão molecular diluída na sensibilidade do indivíduo liberal, tomaremos como base teórica um conjunto de autores que nos ajudem a delimitar esse fenômeno nos termos de uma disposição subjetiva, dentre eles, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Peter Sloterdijk e Slavoj Zizek. Com o auxílio de ferramentas metodológicas tomadas da Psicanálise, da Semiótica e da Teoria Crítica, buscamos desenvolver um olhar sobre o fascismo como algo que não permanece latente apenas no quadro da imagem, mas também na percepção de qualquer um.