A formação dos professores de classes especiais para o uso do computador: do discurso dito ao discurso vivido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Rodrigues de Souza Almeida, Ediana
Orientador(a): Cristina Loureiro Alves Jurema, Ana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4787
Resumo: Este trabalho de pesquisa, de natureza qualitativa, tem como objetivo compreender a percepção, interpretação dos professores sobre a formação recebida para o uso do computador com alunos portadores de necessidades educacionais especiais, oferecido pelo MEC através do Programa de Informática na Educação Especial (PROINESP). Para desenvolver a pesquisa dentro de uma abordagem qualitativa, recorri a entrevistas semi-estruturadas para a identificação dos discursos dos professores de instituições nãogovernamentais, que atendem, especificamente, a alunos portadores de necessidades educativas especiais e que participaram do processo de formação. A Análise de Discurso foi a escolha para o tratamento dos dados que resultaram das entrevistas realizadas e que foram organizadas em nove categorias que se situam nas dimensões pedagógica, didática, pessoal e organizacional em relação ao curso vivenciado. Dentre os resultados obtidos, destaco que a formação interfere na maneira como os professores se apropriam do computador para o uso com os alunos. Ficou visto que os docentes, de modo geral, não se sentem preparados para usar o computador como imaginam ser possível e não se sentem capacitados para agir como reconstrutores do conhecimento vivenciado durante a realização do curso, além de não terem apreendido o real sentido e conceito de Informática na Educação, como o PROINESP propunha em suas diretrizes. Porém, os professores demonstram desejo de ampliar o que sabem, apreender o que não sabem e dar continuidade a essa aprendizagem