Perfil do auxiliar de enfermagem que atua na assistência à criança e adolescentes internados em hospitais do Recife -PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Pimentel Barros, Aloisia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9686
Resumo: Ao se desejar organizar processos educativos nos serviços de saúde, alguns fatores devem ser considerados, como, por exemplo, o conhecimento das características dos agentes para os quais o processo está sendo direcionado. O presente trabalho tem por objetivo caracterizar o perfil do Auxiliar de Enfermagem que atua na assistência à crianças e adolescentes de 0 a 13 anos internados em hospitais do Recife-PE. Realizou-se um estudo descritivo em quatro hospitais da cidade do Recife-PE, cuja população foi constituída por 411 Auxiliares de Enfermagem que atuavam nos setores voltados à clientela infantil. Os dados foram coletados mediante aplicação de um questionário no período de abril a julho de 2002. Os resultados mostram que os Auxiliares de Enfermagem que atuam com o paciente pediátrico possui o seguinte perfil: população predominantemente feminina, com idade variando entre os 27 e 38 anos, ensino médio completo. Católicos, casados, e dois filhos em média. Renda pessoal mensal em torno de 1 a 3 salários mínimos, sendo esta às vezes, a principal renda de sustento da família. A grande maioria realizou o curso profissionalizante em escolas particulares, relatando como motivos principais, pela escolha do curso, a afinidade pela área e o mercado de trabalho. A maioria tem um só emprego e referiu que não possuía experiência com pediatria, quando começou a trabalhar com esta clientela. O número de horas trabalhadas por semana é em torno de 30 a 40 h, com predominância do turno diurno. As principais dificuldades encontradas na profissão foram: o salário e a falta de reconhecimento profissional, mas a grande maioria referiu se sentir realizada profissionalmente. Em relação à educação permanente, 73% já participou de programas de educação continuada, embora estes não tenham sido direcionados, em sua grande maioria, para a área de atuação específica, no caso pediatria. A última participação da amostra em tais eventos ocorreu entre seis e doze meses atrás, embora uma porcentagem importante tenha referido a sua última participação, há mais de dois anos. Segundo os entrevistados, as instituições para qual trabalham já realizaram programas de educação específicos em pediatria, mas não os liberam para participar de eventos educacionais, em outros locais. Com o conhecimento do perfil do Auxiliar de Enfermagem, que atua com a criança e o adolescente nestas instituições, espera-se contribuir ou estimular o planejamento e organização de programas de educação continuada, para estes profissionais, com o objetivo de mantê-los atualizados e qualificados, proporcionando assim conforto, bem-estar e qualidade de vida para seus pacientes