Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Cicera Glaudiane Holanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11909
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Resumo: |
A experiência travesti suscita diversas reflexões referentes à dicotomia masculino/feminino através da (re)construção de uma imagem, que ao mesmo tempo dialoga e pontua uma ruptura com a lógica dominante de gêneros. Esse corpo travestido estabelece uma linguagem que narra experiências, e ganha significados a partir da cultura que está inserido e é atualizado e alterado a partir dela. Neste sentido, esta pesquisa tem como perspectiva contribuir para discussões dos processos de construção das travestilidades, assim como refletir sobre questões que problematizam a representação do corpo, do gênero e da sexualidade no cotidiano. Procura, nesta direção, conhecer os significados atribuídos pelas travestis ao processo de envelhecimento a partir de suas experiências. As experiências aqui, percebidas como uma construção discursiva cotidiana constituída tanto individual como coletivamente, são acessadas através de elementos trazidos nos discursos e na observação de fotografias e material audiovisual produzido em contextos diferentes nos encontros com as interlocutoras. O material audiovisual foi utilizado como importante instrumento para mediar os diálogos com as travestis. Através das falas de quatro interlocutoras faz-se um mergulho em suas trajetórias de vida percebendo similitudes e diferenças em cada experiência relatada. Essas trajetórias são compreendidas com base nas novas discussões sobre curso da vida, enfatizando a ideia em que qualquer ponto da trajetória de vida precisa ser analisado de uma perspectiva dinâmica, como consequência de experiências passadas e expectativas futuras, e de uma integração entre os motivos pessoais e os limites do contexto social e cultural correspondente. Desse modo, é possível perceber como na vivência de suas travestilidades existem especificidades que interferem no curso da vida e que atuam em um movimento pendular para a apreensão de imagens, tanto positivas como negativas, sobre envelhecimento. |