Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MARQUES, Michelly Tavares da Silva |
Orientador(a): |
COSTA LIMA, Murilo Duarte da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17612
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Resumo: |
Introdução: A família é considerada fator de proteção e risco para o uso de drogas. Considerar a relação do dependente químico com a família é fundamental para o processo terapêutico. Objetivo: analisar a percepção dos indivíduos em tratamento da dependência química sobre o seu suporte familiar na relação com o uso de drogas à luz do referencial teórico de Calgary. Método: estudo transversal descritivo-quantitativo. Amostra de 226 voluntários dos Centros de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas (CAPS ADs) do Recife, de dezembro a março de 2015, aplicando questionários sociodemográficos, o Inventário de Percepção do Suporte Familiar (IPSF) e o Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e outras Substâncias/ Alcohol, Smoeking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). Resultados: Prevalência do sexo masculino (86,7%) com baixa percepção do suporte familiar (42,9%), destacando-se a baixa adaptação e a média autonomia. O padrão de consumo das drogas mais prevalentes foi o sugestivo de abuso para tabaco (57,9%), álcool (51,6%), maconha (50,6%), cocaína (56,5%). Na relação do IPSF com o ASSIST, verificou-se uma relação inversamente proporcional entre o suporte familiar e o padrão de consumo de drogas, exceto significativamente para o álcool. Conclusão: Os resultados corroboram os estudos que apontam o gênero como fator importante na relação entre o abusador de álcool e a família. O padrão de consumo de drogas percebido como abusadores e não dependentes sugere uma reavaliação dos fatores estigmatizantes com foco na droga em detrimento do contexto relacional. O método Calgary pode contribuir com a terapêutica ao abranger o sistema familiar como unidade do cuidado. |