Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, Diego Araújo Pessoa de |
Orientador(a): |
CARVALHO JUNIOR, Luiz Bezerra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1811
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Resumo: |
A lectina ligadora de manose (mannan binding lectin - MBL) é membro das glicoproteínas plasmáticas, um grupo de proteínas que se caracteriza pela interação com um ou mais resíduos de açúcares específicos expressos em vários sistemas biológicos. Concentrações reduzidas de MBL tem sido relacionadas com a diminuição na resposta a varias doenças infecciosas. Inúmeras formas oligoméricas da MBL, com diferentes capacidades funcionais, são encontradas no sangue humano. Estudos controversos lidam com a possível associação entre mutações no gene da MBL e a infecção com o vírus da hepatite C (hepatitis C vírus - HCV). Não existem associações significativas entre pacientes com baixos níveis séricos de MBL e as características de desenvolvimento da doença, incluindo a resposta a terapia antiviral. O presente estudo teve como objetivo propor um ensaio prático para purificação de formas moleculares de MBL em amostras de soro de pacientes infectados com HCV visando investigar a estrutura e o genótipo desta lectina. Os resultados do ensaio de dot-N-man demonstraram uma boa eficiência na separação da MBL utilizando membrana de nitrocelulose revestida de manana. A identificação de MBL foi confirmada em todos os genótipos por método convencional de dot-ELISA. Bandas protéicas em gel de eletroforese revelaram diferentes padrões de migração entre os genótipos AA, A0 e 00, entre 50-90 KDa, e 270 KDa, relacionadas com a variação de baixa e alta massa molecular da subunidade estrutural de MBL, respectivamente. Nas amostras de SDS-PAGE não redutora observou-se uma maior variedade de massas moleculares, como dímeros, trímeros, e as unidades estruturais de MBL, principalmente em indivíduos AA. A analise de western blotting confirmou a presença de alta (128 KDa) e baixa (32KDa) massas moleculares da MBL. Foi também observada a presença de MBL com massa molecular de 128 KDa, a qual não é muito comum. Os resultados mostraram que ambas, baixa e alta formas moleculares, foram identificadas e também houve variação com a genotipagem dos pacientes. Os resultados descrevendo o proteoma das formas moleculares de MBL em pacientes com HCV contribuíram para melhor compreensão da estrutura/genótipo da MBL nesta patologia que pode estar associada à resposta ao tratamento |