Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
SANTOS FILHO, Ismar Inácio dos |
Orientador(a): |
HOFFNAGEL, Judith Chambliss |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11663
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Resumo: |
Nos últimos anos, devido ao boom da Internet, e nessa os chats, tem acontecido um movimento de homens que almejam “conversar” com outros homens, para estabelecimento de relações sexuais. É o homoerotismo entre homens. Assim, nas conversas tecladas as masculinidades têm sido reconfiguradas, forjando, de modo expressivos, homens que se posicionam como bissexuais. Em função disto, este estudo objetivou compreender o posicionamento desses homens nestas conversas e quais performances de masculinidades bissexuais são por eles construídas, na tentativa de compreender que imagens são propostas para esses homens, que comportamentos são propostos, que identificação e ou distanciamento são forjados em relação às masculinidades heterossexual e homossexual e se esses posicionamentos provocam fissuras no sistema de gênero inteligível. A pesquisa se situa como um estudo em Linguística Aplicada, pois tem em seus aportes orientações dos estudos em linguagem – em estudos de gênero discursivo e estudos sociolinguísticos, através da linguística queer, dos estudos socioantropológicos, dos estudos de gênero e dos estudos em sexualidade, bem como dos estudos etnográficos. Dessa maneira, serviram de base os estudos de Austin, Bakhtin, Bauman, Bucholtz e Hall, Butler, Carrara, Connell, Davies e Harre, Foucault, Giddens, Goffman, Hine, Louro, Moita Lopes, Ochs, Seffner e Wortham, dentre outros. Nesse bojo, a Linguística Aplicada necessitou se indisciplinar, pois se constituiu por quadros conceituais híbridos, na tentativa de possibilitar a aproximação com a complexidade da vida em seus sentidos de gênero e sexualidade. O corpus analisado foi formado por conversas tecladas abertas, geradas através da etnografia virtual, sendo, dessas, destacados “nicknames”, “gritos”, “anúncios de si” e “flagras de conversas”. Além das conversas abertas, foram geradas entrevistas com homens que se posicionavam como bissexuais, e nessas, algumas narrativas de si. Após as análises, compreendemos que as configurações dessas masculinidades são realizadas em cumplicidade e com o apoio do ideal de homem, o homem vitoriano, mas que, de todo modo, são “outros” jeitos de encarar as masculinidades que são construídos nesse espaço virtual; são outras compreensão para as masculinidades. |