Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SOARES, Meyrian Luana Teles de Sousa Luz |
Orientador(a): |
PEIXOTO, Décio Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49350
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Resumo: |
Para avaliação do comportamento do espasmo brônquico, a utilização de técnicas de broncoprovocação são as mais recomendadas pela sua maior especificidade, porém estudos já mostram que a utilização da hiperventilação eucápnica voluntária (HEV) pode atingir efeitos semelhantes ao exercício. Avaliar a utilização da oscilometria de impulso no comportamento do broncoespasmo induzido pela hiperventilação eucápnica voluntária em crianças e adolescentes asmáticos. Crianças e adolescentes, entre 7 e 19 anos, com broncoespasmo induzido pela hiperventilação eucápnica voluntária foram avaliados através da espirometria e da oscilometria de impulso nos momentos antes e após o estímulo broncoprovocativo. Os parâmetros avaliados foram aqueles que correspondem à medida da R5Hz, X5Hz, R5-R20Hz, Fres e AX e do VEF1, VEF1/CVF e CVF pela oscilometria de impulso e esprirometria, respectivamente. Setenta participantes, 62% (43) eram do sexo masculino. Para todo o grupo a idade média foi de 11,22± 3,23 anos, peso médio de 44,21± 16,15 quilogramas e altura média de 150,28± 17,07 centímetros. Sessenta por cento (42) dos pacientes apresentaram broncoespasmo após a realização de estímulo broncoprovocativo. As principais variações antes e após a HEV, pela oscilometria de impulso, foram identificadas em R5Hz (p = 0,015), R5-R20Hz (p = 0,012), X5Hz (p = 0,045) e AX (p = 0,044). No que se refere a comparação dos tempos pós HEV em relação à média dos tempos pré, na oscilometria de impulso, os parâmetros de R5Hz, R5-R20hz e X5Hz apresentaram maior diferença entre o quinto e o trigésimo minuto, com significância de 0,004, 0,013 e 0,049 respectivamente. Na espirometria, os principais parâmetros alterados foram o VEF1 (p < 0,01) e CVF (p = 0,01). Não foi verificada variação significativa entre os tempos basal, 15 e 30 minutos pré HEV, através da oscilometria de impulso, porém o coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,949. Os participantes apresentaram maior frequência do broncoespasmo entre o 5o e 15o minuto após a HEV. A avaliação da função pulmonar encontrou alterações nos parâmetros oscilométricos da resistência e reatância à 5Hz, na área sobre a curva e na resistência das vias periféricas, bem como nos parâmetros espirométricos do volume expiratório forçado no primeiro segundo e na capacidade vital forçada,contribuindo para identificação do comportamento do broncoespasmo entre o quinto e o décimo quinto minuto pós estímulo. |