Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Girlan Severino de Oliveira |
Orientador(a): |
MENEZES, Tatiane Almeida de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Economia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20332
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Resumo: |
As tentativas empíricas de capturar o efeito global da desigualdade sobre o crescimento têm, em sua maioria, produzido resultados imprecisos e inconclusivos, fato atribuído à consideração de que a desigualdade de renda, que é a medida de desigualdade mais amplamente utilizada nestas análises, é constituída por duas partes distintas, a desigualdade de oportunidades e a desigualdade de esforço, as quais podem repercutir sobre o processo de crescimento por vias opostas, fazendo com que a relação entre desigualdade e crescimento dependa de qual desses efeitos é superior. Diante da dificuldade conceitual que envolve a distinção entre circunstâncias e esforço, além deste último não ser um fator diretamente observável e de haver uma escassez de variáveis que representem de maneira satisfatória as circunstâncias, o presente trabalho se propõe a averiguar a relação entre o crescimento da renda real mensal familiar per capita média e uma representação indireta das desigualdades de oportunidades, dada pelo Índice de Oportunidade Humana (IOH). O estudo promove a comparação entre as estimações de modelos de convergência condicional, partindo de um modelo tradicional em que constam apenas variáveis clássicas da teoria do crescimento econômico, e no qual vão sendo adicionados um a um, o IOH e os índices de desigualdade de renda de Gini, Theil-T e Theil-L, para depois juntarmos a cada um desses últimos o Índice de Oportunidade Humana. Com o uso de dados das Pesquisas Nacionais por Amostras de Domicílios (PNADs) e da base de dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) – Ipeadata - para os estados brasileiros e o Distrito Federal no período de 1995 a 2014, os resultados da análise apontam para uma relação negativa entre as desigualdades de oportunidades e o crescimento da renda. |