Uso de imagens de satélite para o diagnóstico da dinâmica da fitofisionomia em dois municípios do polo gesseiro do Araripe: Trindade (PE) e Ipubi (PE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: PERRELLA, Christiane Fernandes
Orientador(a): CORREIA, Kênia Valença
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mineral
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26892
Resumo: Apesar de necessária, a atividade minerária produz impactos ambientais, portanto a Constituição Federal Brasileira (1988), em seu artigo nº225 §2, determinou a obrigatoriedade da recuperação ambiental em áreas onde sejam desenvolvidas essas atividades. Ressalta-se, que o processo de recuperação das áreas impactadas deve ter um olhar diferenciado sobre a fitofisionomia, utilizando-se da disponibilidade das imagens como elemento imprescindível à avaliação da estabilidade dos ecossistemas. Assim, a análise da cobertura vegetal é de suma importância e, atualmente, pode ser realizada por técnicas de geoprocessamento. Através de ferramentas como o sensoriamento remoto, o qual possibilita a coleta de dados de uma maior área em um prazo menor, permitindo a elaboração de mapas temáticos contendo dados importantes como o uso e ocupação do solo e os impactos causados pelas ações antrópicas. Este trabalho teve por objetivo analisar com o uso de imagens de satélites a fitofisionomia dos municípios de Ipubi (PE) e Trindade (PE), com ênfase na evolução da cobertura vegetal no período de 1987 a 2011, utilizando o sensor TM do Landsat 5 e a classificação não supervisionada do NDVI através do software QGis. Das análises realizadas pode se concluir que ocorreu redução na cobertura vegetal nos anos 1987 e 1996, ocasionada por atividades antrópicas e potencializada pelo não cumprimento da legislação ambiental vigente. Entretanto, em 2006 e 2011 os percentuais da cobertura vegetal foram quase os mesmos, sendo encontradas manchas espaçadas e pouco significativas, as quais constituem pequenas ilhas sem conectividade entre si, e que apontam alguns processos de regeneração. Não obstante, vale ressaltar que as espécies encontradas são em sua maioria exóticas, impactando negativamente sobre a vegetação nativa consequentemente sobre a fisionomia característica do Bioma Caatinga, ao concorrer diretamente com a mesma.