Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
PEIXOTO, Ana Carolina Beltrão |
Orientador(a): |
GEHLEN, Victoria Regia Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9155
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Resumo: |
Em prol do desenvolvimento econômico local e regional nos últimos anos, todos os municípios que margeiam o rio São Francisco tem sido alvo de políticas e ações governamentais voltadas para o uso de seus recursos naturais. Todavia as intervenções políticas são baseadas em interesses expressos como necessários para o progresso econômico e técnico da região, mas desconsideram a necessidade de serem realizados estudos de impacto sócio-ambiental sobre o impacto das ações nas comunidades. Atualmente, constata-se que as ações despendidas apresentam-se como ineficazes e as que estão em curso também o são, não resultando na melhoria da qualidade de vida das comunidades que dependem do São Francisco, particularmente os pescadores artesanais. As políticas de desenvolvimento aplicadas à região não procuram relacionar a preservação do modo de vida das pessoas atingidas pelas políticas com as questões sociais e ambientais, como forma de possibilitar o desenvolvimento sustentável no local. O interesse dos grandes grupos empresariais, com interesses exclusivos na proliferação da aqüicultura em cativeiro, em atrair os pescadores artesanais para o que eles denominam de uma melhor qualidade de vida no trabalho, através dos tanques-redes,está destruindo a cultura do pescador, seu modo de vida e sua dignidade, por tirarlhes o direito de organização e domínio da pesca. No Baixo São Francisco Alagoano, particularmente nos municípios de Pão de Açúcar e Olho D água do Casado, os pescadores artesanais e suas famílias são os mais prejudicados no seu cotidiano, por não serem chamados a participar de nenhum planejamento realmente eficaz e concreto sobre intervenções sustentáveis na região.O estudo da realidade da pesca artesanal nos municípios de Olho D água do Casado e Pão de Açúcar evidencia que a crise da pesca artesanal é produto da forma como as políticas de promoção ao desenvolvimento econômico são impostas no Baixo São Francisco Alagoano comprometendo a sustentabilidade das comunidades de pescadores, sua cultura e sua continuidade |