A sustentabilidade da pesca da lagosta na visão do pescador artesanal: um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vieira, Marcília Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18501
Resumo: A sustentabilidade dos recursos naturais, inclusive pesqueiros, tem sido pauta de discussão há décadas. A sensação de infinito, que por vezes temos do mar, parece que se estende aos recursos ali encontrados. O saber científico e o saber popular convergem num só alerta: sem medidas urgentes e realmente eficazes, a lagosta pode se acabar como atividade econômica. O Ceará ainda é o principal estado da federação na exportação do crustáceo, mas o item, que por muito tempo esteve em primeiro lugar na pauta de exportações do Estado, hoje está na quarta colocação. Este estudo consiste em verificar junto aos pescadores artesanais da Praia das Frexeiras, BeberibeCe, a visão dos mesmos sobre a Sustentabilidade da pesca da Lagosta. Para alcançar esta finalidade, utilizou-se dados de origem primária, obtidos através de questionários envolvendo as questões referentes aos aspectos pessoais e sociais da família, profissionais, bens de produção, defeso da lagosta e segurodesemprego,contemplando a população de 33 pescadores, todos beneficiários do Programa de Seguro Desemprego ao Pescador Artesanal. Fez-se a gravação de entrevistas, que relatavam o pensamento deles sobre o assunto e utilizou-se também a observação científica. Conclui-se que os pescadores artesanais da Praia das Frexeiras em Beberibe-Ce, são possuidores de um senso crítico formador de opinião sobre a Sustentabilidade da pesca da Lagosta. Torna-se então necessário, que haja uma união de esforços para que num período de curto, médio e longo prazo sejam definidas ações de cunho prático, visando assim, a reestruturação do setor lagosteiro e por conseqüência, a sustentabilidade da atividade