Pensar-corpo : a performance como prática anárquica e possibilidade educativa
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45447 |
Resumo: | Este texto de doutoramento, abraçando um exercício de escrita teórico- poética, intentou investigar através de narrativas como alguns corpos estabelecem relações com a performance, percebendo-as como possibilidades formativas. Almejamos – em seu movimento – tanto perceber os saberes que despontam das narrativas de corpos em suas experimentações com a performance, quanto produzir uma escrita poética como reverberação produtiva dos encontros narrativos com corpos em performance. Em seus prólogos, o texto provoca – mediante tensionamento teórico – o aparecimento do corpo como problema, suas mutações e visível declínio. As cenas amalgamaram a proximidade com os poetas Mau e Gleison Nascimento, em seus atravessamentos e performances com a escrita poética; com as drags Márcia Pantera e Maria Luisão, através da subversão performativa da identidade; e com a Gangrena, pela desvirtuação da encenação e do corpo como possibilidade insurgente. Os lampejos incendiários de pensamento – engendrados pela potência do encontro – mobilizaram-nos, por fim, a intuir a tese de que a performance pode ser pensada – em meio a sua polissemia – como uma prática anárquica e possibilidade educativa. Tecemos com isso – de maneira contingente e provisória – a acepção de que algumas ações performáticas e/ou performativas mobilizam a reverberação/difusão de: I) práticas de contradisciplina que tensionam a relação corpo-saber-disciplina; II) desvirtuamentos de medidas que visem naturalizar qualquer enquadramento unitário e imutável à conformidade do visível para o corpo; III) o aditamento de insubordinação corporal mediante práticas – decididas ou não – de contracondutas, denunciando certas formas pelas quais ainda somos governamentalizados; IV) e a construção e proliferação de saberes sobre a performance desprovidos de qualquer captura pedagogizadora. |