Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Daniel Dutra |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Kátia Medeiros de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23543
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Resumo: |
Políticas de Design – temática deste estudo – tratam do conjunto de estratégias governamentais com o objetivo de desenvolver os recursos nacionais de design e fortalecer o seu uso efetivo no país. Os governos têm o desafio de propor programas que criem um ambiente favorável para o design prosperar, formando bons designers e facilitando a sua inserção na iniciativa pública e privada, responsáveis por trazer resultados reais significativos para a nação, em termos de qualidade de vida para as pessoas e competitividade econômica para as empresas. As primeiras políticas de design surgiram no final do Século XVIII e, desde então, as entregas dos programas e políticas de design ao redor do globo têm sido distintas. Cada país mantém sua política de design, variando suas justificativas, objetivos e meios de implementação, cuja diversidade de estruturas e estratégias em design para o desenvolvimento das nações reflete a riqueza que há nesta temática. O Brasil enfrenta muitos obstáculos na implantação de uma política de design efetiva. A compreensão equivocada do design como cosmético e luxuoso; a falta de articulação política dos designers revelada no fraco associativismo do setor profissional e na não-formalização da sua atuação profissional; e a dissociação entre design e inovação na política industrial podem ser considerados impedimentos importantes na implantação de uma política de design consistente no país. Um outro fator limitante a se considerar reside no fato do Brasil ser um país de dimensão continental, cujas regiões apresentam realidades socioeconômicas díspares e particulares. Essa realidade aponta que para a implantação de uma política pública de design no Brasil, é necessário iniciar uma articulação a nível local. A elaboração de políticas de design locais alinhadas às necessidades das cidades pode traçar as diretrizes para a gestão dos recursos de design no país de maneira mais efetiva. Esta pesquisa tem como objeto de estudo o setor de design da cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo. O trabalho investiga as potencialidades do design local e propõe recomendações para a elaboração de políticas públicas que desenvolvam a economia criativa, impulsionem a inovação na indústria e respondam os desafios sociais da cidade. A pesquisa compreende a execução de três estudos: 1) ampliação do corpus teórico da pesquisa – revisão bibliográfica sobre políticas públicas, políticas de design e, especificamente, a política de design no Brasil; 2) estudo de caso sobre o setor de design na cidade de Vitória (ES) – pesquisa documental e bibliográfica sobre a cidade, entrevistas individuais com designers e outros profissionais criativos, empresários, educadores e atores políticos interessados no desenvolvimento do design capixaba, e a participação de fóruns de discussão com o governo local. 3) Recomendações para o desenvolvimento de uma política de design na cidade de Vitória – análise dos dados coletados, discutindo as principais barreiras e oportunidades para a elaboração de políticas públicas de design. Espera-se que este trabalho forneça um material analítico para a elaboração de políticas locais e que, paralelamente, no âmbito da ciência, sirva de aporte metodológico para outros diagnósticos de design. |