[pt] FORMAÇÃO EM DESIGN: DIÁLOGO ENTRE POLÍTICA E EDUCAÇÃO DO DESIGNER
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24059&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24059&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24059 |
Resumo: | [pt] A presente pesquisa tem como tema o cenário da formação em Design circunscrito pela política para o ensino superior na área e pelos cursos de bacharelado em Design. Partimos do pressuposto de que há uma relação dialética entre a formação do profissional e os valores atribuídos ao campo pela sociedade. Somos convidados, portanto, a realizar uma constante revisita aos nossos objetivos de formação e àquilo que ora se pede ao profissional. Esse contexto é constituído por diversos componentes, dentre os quais destaca-se a política para o ensino superior na área e a resposta a tal política configurada nos cursos de bacharelado em Design. A fim de abordar o tema abordado, a presente pesquisa, de perspectiva qualitativo-interpretativista (Erickson, 1996), tem como objeto de estudo os documentos que manifestam a política para a educação superior na área e as declarações institucionais dos cursos de Design. À luz da mudança da política para a educação superior especificamente na área do Design (NDCNs, ENADE), entendemos como problema a falta de compreensão quanto à relação entre a política que orienta a educação superior em Design e os múltiplos direcionamentos assumidos pela formação nos cursos de bacharelado em Design no país, planejados para atender às orientações ora vigentes e às demandas da sociedade. Com esta tese, temos o objetivo de compreender o impacto das diretrizes e avaliações nesta área de formação. Como objetivo específico, pretendemos gerar referência que subsidie a compreensão das relações entre configuração do campo do Design e os direcionamentos assumidos pela formação nos cursos de bacharelado em Design no país. A idéia do trabalho é concentrar a reflexão nas relações entre legislação e formação. Assim, nos interessa analisar o discurso que manifesta a política e que representa a promessa dos bacharelados. Para tanto, utilizamos a análise documental dividida em duas fases, uma dedicada ao estudo do corpus que representa a política para a educação superior em Design e outra dedicada ao estudo do corpus que representa a diversidade de respostas institucionais configuradas pelas instituições de educação. O aporte teórico de Bakhtin e a análise do discurso tem o objetivo de pavimentar o caminho para a discussão, que põe em diálogo política, formação e campo, presente em suas definições epistemológicas. A Fase 1 direciona seu olhar às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais e ao Exame Nacional de Desempenho do Estudante em sua edição de 2009. A Fase 2 direciona seu olhar às declarações institucionais de bacharelados aprovados pelo Ministério da Educação e residentes em universidades que oferecem programas de doutorado em Design. Acreditamos que a formação do designer é condicionada à epistemologia do campo do saber e às demandas sociais contemporâneas, que denotam novos nichos de atuação e novas possibilidades de inserção da prática profissional. Nesse sentido, é o diálogo entre esses dois aspectos que configura a política para a educação no campo, atualizada pelas diferentes respostas institucionais e pelos diversos percursos de formação oferecidos. Com efeito, a política vem conferir legitimidade a determinadas visões acerca do profissional, possibilitando a construção de uma visão preponderante. A formação do designer, portanto, será sempre efeito da tensão de forças entre o campo, a política educacional e as respostas oferecidas a tal política, atendendo ao que se prescreve e apontando para a potencial necessidade de atualizações nas visões acerca do designer, de suas competências e do que fundamenta sua atuação. |