Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, Érica Larissa Marinho Souto de |
Orientador(a): |
LOPES NETO, Edmundo Pessoa de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20802
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Resumo: |
A associação da esquistossomose com a hepatite B ou C (infecção mista) , em geral, está associada com a maior gravidade da doença hepática e sua descompensação. Fatores de riscos são associados à contaminação viral desses pacientes, entre os quais estão a transfusão de sangue ou derivados e procedimentos por via parenteral. Objetivo: Analisar fatores de riscos associados à contaminação dos vírus da hepatite B (VHB) e C (VHC) nos pacientes com esquistossomose mansônica acompanhados em ambulatório hospitalar. Materiais e Métodos: Estudo analítico, observacional, transversal, do tipo caso-controle, sendo caso aqueles com infecção mista e controles aqueles com esquistossomose, desenvolvido com pacientes acompanhados no ambulatório de Hepatologia e de Esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados: Dos 133 pacientes com esquistossomose mansônica analisados, 43,60% eram do grupo caso e 56,40% do grupo controle. No grupo caso 32,8% estavam contaminados pelo VHB, 3,45% pelos VHB e VHC e 63,75% pelo VHC. A média de idade nos casos foi 56,4 anos e no controle 55 (p=0,535). A comparação das formas clínicas da esquistossomose entre os grupos não evidenciou diferença entre eles (p=0,341). Nas análises das variáveis entre os grupos caso e controle não se observou diferença, embora a naturalidade dos casos tenha sido mais frequente da região mestropolitana e dos controles da zona da mata. O antecedente de transfusão antes de 1993 foi maior entre os casos. Quando separados pelos vírus, no grupo da hepatite B observou-se o sexo masculino mais exposto a contaminação (p=0,02), no grupo da hepatite C a naturalidade e procedência foram significantes (p=0,007 e p=0,02, respectivamente), além do ano em que a transfusão sanguínea foi realizada (p=0,007). Conclusão: O estudo sugere que a contaminação de pacientes esquistossomóticos pelos VHB e VHC, assistidos em hospitais, é mais frequente naqueles naturais da região metropolitana e nos que receberam transfusão de sangue antes de 1993. |