Gestão de risco nas empresas exportadoras do Vale do São Francisco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: LIMA, Samara Gabriela Alves de
Orientador(a): SANTOS, Joséte Florencio dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
APL
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10723
Resumo: O objetivo desta pesquisa é identificar os fatores de risco e a forma como são administrados os riscos institucionais, de produção, de mercado, financeiros e de câmbio das pequenas e médias empresas que trabalham com o agronegócio voltado para exportação, localizadas no Vale do São Francisco (VSF). Adicionalmente, é investigado se as ferramentas de gestão de risco dessas organizações são similares aos das empresas do agronegócio listadas na BM&FBovespa. Trata-se de estudo exploratório descritivo, cross-sectional e de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 27 empresas do VSF. O método foi uma survey com questionário estruturado abordando os fatores de risco para a empresa e suas estratégias para mitigá-los, bem como as práticas de governança corporativa existentes. Os resultados indicam que os principais fatores de riscos apontados pelas empresas do VSF são relacionados ao mercado e a suas operações, que foram: variações climáticas ou a incidência de pragas; variação cambial; variações nos preços de vendas. Quanto às estratégias de gerenciamento, destacaram: consolidação da qualidade da fruta, a gestão dos custos de produção e logísticos e o uso de informações do mercado no planejamento. Quanto às práticas de governanças, foi visto uma boa disseminação, embora haja concentração de propriedade e gestão devido ao caráter familiar das firmas. As empresas do VSF e as da BM&FBovespa atribuíram a mesma escala de importância para a maioria dos riscos. A diferença foi quanto ao gerenciamento do risco de cambio, já as empresas do VSF o gerenciam quase que exclusivamente com a realização de empréstimos em moeda estrangeira.