Influência de diferentes dietas proteicas em um modelo experimental com infecção causada por SALMONELLA TYPHIMURIUM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Isabella Patrícia Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Patologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Pig
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17565
Resumo: Várias culturas tratam alguns alimentos como remosos, pois em determinados estados fisiológicos ou patológicos do organismo, aparentemente eles são capazes de estimular uma maior uma maior proliferação de células de defesa, o que pode levar a uma exacerbação do processo inflamatório, e consequentemente danos teciduais, ou até mesmo interferindo diretamente na recuperação clínica no pós- operatório. Entre esses alimentos temos a carne suína e o camarão. Nesse contexto o presente trabalho visa avaliar dietas a base de camarão, carne suína e caseína sobre a histofisiologia do fígado a partir de um modelo de infecção experimental induzido pela Salmonella entérica serovar Typhimurium. Para tal foram utilizados 55 ratos machos Wistar, em dois grupos: grupo nutricional controle (dieta Presence, carne suína, camarão e caseína) e o grupo nutricional infectado por Salmonella Typhimurium que ficaram em observação durante 6 e 48 horas após a infecção. Cada animal recebeu diariamente sua dieta correspondente durante 30 dias. Após 30 dias de dietas, os animais foram eutanasiados e em seguida, foi retirado o fígado para realização do estudo histopatológico. Os resultados obtidos mostraram que o grupo nutricional tratado com a dieta de caseína, foi observada a presença de uma quantidade razoável de gordura, caracterizando esteatose moderada, sem presença de células inflamatórias, e os animais tratados com a dieta de camarão e a dieta suína, foi observado esteatose hepática dos tipos micro e macrovesicular sem presença de células inflamatórias. No grupo nutricional infectado foi observado à presença de infiltrado de células mononucleares, como macrófagos, linfócitos e de polimorfonucleares como os neutrófilos, nos grupo de 6h apresentaram pouco infiltrado de células mononucleares no espaço periportal e nos grupos com 48h, o infiltrado de células mononucleares, apresentou-se mais difuso e intenso. De acordo com a contagem de células mononucleares nas regiões periportais verificou-se que o grupo PRESi-6h/ PRESEi-48h apresentou média menor do que os demais grupos (média = 12,4 para 6 h e média = 35,4 para 48 h) e o grupo com maior média de células inflamatórias, às 6 e 48 horas após a infecção, foi o do grupo SUIi (média = 83,8 e média = 145,0 respectivamente). O trabalho mostrou que nos grupos tratados com diferentes dietas protéicas hipercalóricas foram capazes de causar danos ao tecido hepático (esteatose) favorecendo um processo inflamatório no local.