Testes do CAPM no mercado de ações do setor de energia elétrica brasileiro: aplicações de Black, Jensen e Scholes (1972) e Fama e MacBeth (1973)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Milet Do Amaral Mercês, Lucas
Orientador(a): Ulises de Montreuil Carmona, Charles
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1203
Resumo: A energia elétrica no Brasil possui grande relevância, devido à sua alta demanda nos diversos setores da sociedade, eminentemente na residência, no comércio e na indústria. Em 2004, o setor passou por uma enorme reformulação legal, alterando significativamente o seu aspecto regulatório. Este trabalho tem o objetivo de verificar a condição de equilíbrio de mercado acionário no setor elétrico pré e pós-regulamentação, a partir dos testes do Capital Asset Pricing Model (CAPM), embasados na metodologia dos autores Black, Jensen e Scholes (1972) e Fama MacBeth (1973). Os dados deste estudo foram coletados na base Economática, relativos a preços mensais das ações do setor, pontuação do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (IBOVESPA) e taxas mensais do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O tratamento estatístico foi realizado através de regressões lineares e cross sections, pelo método dos mínimos quadrados. Os resultados demonstraram, para todo o período de análise, linearidade decrescente na Security Market Line (SML), prêmio negativo de mercado; insuficiência do CDI para a explicação dos retornos e influência dos resíduos no modelo. No período pré-regulamentação constataram-se tendência de não-linearidade em alguns períodos e linearidade crescente em outros (prêmio positivo de mercado); aplicabilidade do CDI e do IBOVESPA e influência dos resíduos no modelo. Já no período pós-regulamentação verificaram-se linearidade decrescente com ineficiência do IBOVESPA no modelo; grande influência dos resíduos na explicação dos retornos e anormalidade na aplicabilidade do modelo no subperíodo 2002-2006