Integração regional e hegemonia cooperativa: o Mercosul e o regionalismo sul-americano na política externa brasileira contemporânea
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27618 |
Resumo: | A presente tese de doutorado analisa a estratégia da política externa brasileira para o regionalismo sul-americano e a sua conexão com as macrolinhas da atuação internacional do país, identificando os seus limites e as suas potencialidades em termos de recursos de poder e liderança regional. A pesquisa emprega o aporte teórico proveniente da Teoria da Hegemonia Cooperativa para explicar as grandes bases do comportamento da política externa brasileira no que tange, especificamente, ao Mercosul e ao regionalismo sul-americano, durante o período 2000-2012. A tese analisa o perfil da controversa liderança regional brasileira no contexto sul-americano e a sua relação com a atuação do Brasil no contexto internacional. Metodologicamente, o estudo lança mão das técnicas de process-tracing, em conjunto com séries históricas aplicadas à análise de política externa. A pesquisa conclui que o Brasil busca robustecer o seu eixo de integração sul-americana em um plano mais amplo de projeção de capacidades, nos cenários regional e internacional. Isto é feito através da adoção progressiva de uma agenda múltipla, que envolve tanto a ampliação dos recursos de poder tradicionais quanto a criação de arranjos políticos intergovernamentais, capazes de favorecer a posição brasileira na região e no plano político mundial. |