Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
CASTRO, Angélica Maria Ferreira de Melo |
Orientador(a): |
BUENO, José Maurício Haas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38085
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Resumo: |
O ensino formal que promove apenas o aprender a conhecer vem sendo cada vez mais criticado no âmbito das ciências da educação e afins, pois existe uma tendência internacional em priorizar igualmente o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a ser. Assim, a cada momento surgem informações que demonstram a necessidade de reformulação dos modelos de desenvolvimento e aprendizagem, que são por sua vez, diretamente influenciados pelas habilidades cognitivas e socioemocionais. Neste sentido, o presente trabalho de tese investigou os impactos de variáveis psicológicas (cognitivas e emocionais) no desempenho escolar em dois países com contextos culturais e sociais diferentes. Dentre as variáveis estudas, os traços de personalidade encontram-se predominantemente no campo emocional, a inteligência predominantemente no campo cognitivo, e a inteligência emocional e o controle inibitório (das funções executivas) na intersecção entre os processos dos campos cognitivos e emocionais. Para tanto, utilizou-se: a versão reduzida do Teste de Inteligência Emocional para Crianças (TIEC); o Social and Emotional or Non-cognitive Nationwide Assessment (SENNA); a prova de Raciocínio Abstrato; o Teste Hayling; o Teste de Cloze; e uma nova versão da Prova de Conhecimentos de Matemática. Os participantes foram constituídos a partir de dois grupos, o grupo 1, constituído por 133 (n=133) crianças e jovens adolescentes do Brasil com idade variando de 10 a 16 anos de idade (média =11,77; DP = 1,14 anos), e o grupo 2, formado por 164 (n=164) crianças e jovens adolescentes de Portugal com idade variando de 10 a 14 anos (média =11,26; DP = 0,96 anos). Como resultado, foram comprovados como preditores consistentes ao desempenho acadêmico, o raciocínio abstrato e a inteligência emocional. Além de que, este trabalho avança ao questionar a importância de algumas dimensões da personalidade como preditores do desempenho acadêmico, quando inseridas de forma conjunta à outras variáveis socioemocionais, além de demonstrar as interações entre todas as variáveis estudadas. Assim, ele fornece informações que viabilizam a fomentação de projetos de intervenção e prevenção que auxiliarão no processo de aprendizagem e escolarização das crianças e adolescentes. |